quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SE TE ENCONTRAS EM DIFICULDADES...



E não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, destelharam a casa onde Jesus estava e, feita uma abertura, baixaram o leito em que jazia o paralítico.” – (Marcos, 2:4.)

Muitas pessoas confessam sua necessidade do Cristo, mas frequentemente alegam obstáculos que lhes impedem a sublime aproximação.

Uns não conseguem tempo para a meditação, outros experimentam certas inquietudes que lhes parecem intermináveis.

Todavia, para que nos sintamos na vizinhança do Mestre, como legítimos interessados em seus benefícios imortais, faz-se imprescindível estender a capacidade, dilatar os recursos próprios e marchar ao encontro dEle, sob a luz da fé viva.

Relata-nos o Evangelho de Marcos a curiosa decisão do paralítico que, localizando a casa em que se achava o Senhor, plenamente sitiada pela multidão, longe de perder a oportunidade, amparou-se no auxílio dos amigos, deixando-se resvalar por um buraco, levado a efeito no telhado, de maneira a beneficiar-se no contacto do Salvador, aproveitando fervorosamente o ensejo divino.

Recorda o paralítico de Cafarnaum e, na hipótese de encontrares grandes dificuldades para gozar a presença do Cristo, pelos teus impedimentos de ordem material, dirige-te para o Alto, com o amparo de teus amigos espirituais, e deixa-te cair aos seus pés divinos, recebendo forças novas que te restabeleça a paz e o bom ânimo.

- Emmanuel in Caminho, Verdade e Vida - cap. 118, O Paralítico.

COMPANHEIROS FRANCOS

Na esfera do sentimento, habitualmente defrontados por certa classe de amigos que são sempre dos mais preciosos e aos quais nem sempre sabemos atribuir o justo valor: aqueles que nos dizem a verdade, acerca das nossas necessidades de espírito.

Invariavelmente, categorizamos em alta conta as afeições que nos assegurem conveniências de superfície, nos quadros do mundo. Confiança naqueles que nos multipliquem as posses efêmeras e solidariedade aos que nos garantam maior apreço no grupo social.

Perfeitamente cabível a nossa gratidão para com todos os benfeitores que nos enriquecem as oportunidades de progredir e trabalhar na experiência comum.

Sejamos, porém, honestos conosco e reconheçamos que não nos é fácil aceitar o concurso dos companheiros cuja palavra franca e esclarecedora nos auxilia na supressão dos enganos que nos parasitam a existência. Se nos falam, sem qualquer circunlóquio, em torno dos perigos de que nos achamos ameaçados, à vista de nossa inexperiência ou invigilância, ainda mesmo quando enfeitem a frase com o arminho da bondade mais pura, freqüentemente reagimos de maneira negativa, acusando-os de ingratos e duros de coração. Se insistem, não raro consideramo-los obsidiados, quando não permitimos que o mel da amizade se nos transtorne na alma em vinagre de aversão, exagerando-lhes os pequeninos defeitos, com absoluto esquecimento das nobres qualidades de que são portadores.

Tenhamos em consideração distinta os amigos incapazes de acalentar-nos desequilíbrios ou ilusões. Jamais cometamos o disparate de misturá-los com os caluniadores. Os empreiteiros da difamação e da injúria falam destruindo. Os amigos positivos e generosos advertem e avisam com discrição e bondade. Sempre que algo nos digam, sacudindo-nos a alma, entremos em sintonia com a própria consciência, roguemos ao Senhor nos sustente a sinceridade e saibamos ouvi-los.


Emmanuel e André Luiz
in Estude e Viva

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

EM TORNO DE JESUS EP03: ANTE AS PORTAS

Antes de prosseguirmos, gostaríamos de revisar alguns conceitos e visão acerca de determinados pontos e questões pertinentes.

Primeiramente, não temos o objetivo de debater, discutir ou polemizar qualquer um dos temas aqui tratados. Todos nós, sem exceção, temos o direito e a liberdade de pensar ou considerar como queira qualquer assunto, ideia, pensamentos, crença e etc., obviamente, dentro de nosso relativismo; ou seja, na conformidade com os nossos parâmetros, circunstâncias, condições... Ou, numa palavra, de acordo com o nosso patamar evolutivo. E isto não poderia ser de outro modo!

Portanto, devemos respeito a todos, mesmo que suas ideias, sua visão, suas crenças e seus pensamentos sejam esdrúxulos, equivocados e notadamente fora de foco.

O Codificador da Doutrina Espírita trabalha, junto à Espiritualidade Superior (ou, mais acertadamente, o contrário), magistralmente toda esta questão (1) e a problemática envolvida, em O Livro dos Espíritos, na Parte Terceira, Das Leis Morais, em seu capítulo X – Lei de Liberdade, onde foi abordado as questões relativas à Liberdade de Pensar, Liberdade de Consciência, Livre-arbítrio, Liberdade Natural (1) e outras.

Obviamente, conforme depreendemos, com tranquilidade, tudo tem sua consequência no tempo e no espaço, como bem o define André Luiz (vide na Introdução). Ou, como diz Paulo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm.” (I Co. 6:12.) Então, temos a liberdade de agir e pensar, porém, temos – igualmente – a responsabilidade de arcamos com as consequências de nossos atos, atitudes, pensamentos etc.

Sem perdemos este foco, e cônscios destes parâmetros, é que trazemos tranquilamente os apontamentos destes textos. Assim, sem nos esquecermos da questão 841 de O Livro dos Espíritos (1), contrapomos uma visão novideira, por ser pouco conhecida, acerca do Divino Amigo e sua mãe. Em decorrência, caberá a cada um, sopesar e medir todos os ângulos do assunto e retirar, a partir daí, as suas conclusões, ficando com o que venha a considerar o melhor.

Finalizando, repetimos, concordes com que dissemos na Introdução, objetivamos trazer novos elementos, novos ângulos, não necessariamente nossos, mas da Espiritualidade Amiga, para, quem queira e se prontifique, possa ter condições e elementos para fazer uma reavaliação mais circunstanciada acerca de como “vê” os temas aqui abordados, e também possa fazer uma contraposição com a abordagem de quaisquer outros autores.

São com estes votos, com este convite, solicitando não se perder estas perspectivas de vista que adentraremos nos temas propostos, no próximo capítulo. E dando um fecho a este passo, relembramos – novamente – o convite de André Luiz, encontrado, igualmente, na Introdução.

Sem mais...



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(1) Q. 838. Será respeitável toda e qualquer crença, ainda quando notoriamente falsa? – “Toda crença é respeitável, quando sincera e conducente à prática do bem. Condenáveis são as crenças que conduzam ao mal.”
Q. 839. Será repreensível aquele que escandalize com a sua crença um outro que não pensa como ele? – “Isso é faltar com a caridade e atentar contra a liberdade de pensamento.”
Q. 841. Para respeitar a liberdade de consciência, dever-se-á deixar que se propaguem doutrinas perniciosas, ou poder-se-á, sem atentar contra aquela liberdade, procurar trazer ao caminho da verdade os que se transviaram obedecendo a falsos princípios? – “Certamente que podeis e até deveis; mas, ensinai, a exemplo de Jesus, servindo-vos da brandura e da persuasão e não da força, o que seria pior do que a crença daquele a quem desejaríeis convencer. Se alguma coisa se pode impor, é o bem e a fraternidade. Mas não cremos que o melhor meio de fazê-los admitidos seja obrar com violência. A convicção não se impõe.”

sábado, 22 de setembro de 2012

AOS AMIGOS, INIMIGOS E INDIFERENTES...

Uma pessoa inteligente me perguntou: O que é o Facebook para você? 

Respondendo! Deveria ser um espaço onde eu pudesse compartilhar minhas reflexões, pensamentos, sentimentos... o que estivesse vivenciando... e etc!

Cheguei a ter uma conta. Mas, depois de pensar e repensar resolvi por suspende-la - possivelmente - em caráter permanente. Por que?! Porque, em primeiro lugar, cheguei à conclusão de que este espaço não atenderia as demandas que observei e às quais tentei fazer alguma frente. 

Porque, os interessados são poucos e os "cataventos" muitos... Fui levado a optar por algo como um Blog ou um Site.  Entretanto, o que vi? Vi tanta bizarrice, que me vi como as margens e o leito de um rio, em cujas águas aqueles que tem alguma sede poderiam mitigar, minimamente, sua sequidão! Porém, vejam bem! Não sou as águas. Isso não, jamais! As águas são os ensinamentos do CRISTO e a VERDADE, os quais se encontram ao alcance e está disponível a quem queira, a quem sinceramente está procurando, aos buscadores da verdade.

E, como pretenso sabedor do caminho da fonte, encetei o esforço de indicar a trilha, o trajeto a seguir, transmitindo tudo numa linguagem simples. Fixei as placas pelas margens da estrada! Assim, será mais fácil seguir e encontrar as pistas. Agora, não significa isto que eu consiga vivenciar ou realizar todos os ensinamentos e orientações integralmente, em meu coração. Ahhh, quem me dera! Ainda, como todos os meus outros irmãos e irmãs de jornada, também, me encontro a caminho!

Bom, em meus escritos, transferidos para um Blog e um Site, sendo disponibilizado em dois formatos, vocês poderão encontrar notas, ponderações, observações e várias reflexões e pensamentos... Se não forem meus, constarão com a assinatura (nome) de quem de direito. Como a Verdade é universal, não verão nelas nada novo. Não será nada estranhável parecer que outros já disseram a mesma coisa, e será verdade!

Quanto às reflexões, pensamentos etc. em si, ninguém está obrigado a concordar comigo, ou simplesmente aceitá-las... sem mais e nem menos. Não, não! Isto, não! O objetivo é causar um "despertamento" para novas possibilidades... Obviamente, graças a Deus, não me sinto obrigado a agradar ninguém! Importa-me, tão somente, que minha consciência aprouve. Minhas preocupações, se resume na esperança e no esforço de que minhas palavras estejam em sintonia e em concordância com a VERDADE. Isto para mim, é de primordial importância.

Agora, se não estais acostumados a uma água mais "cristalina" e, caso, ela venha a lhes causar contorções estomagais, então, cuspa-a! Não me sentirei menos honrado com isto! Na verdade, tal situação foge à minha competência. De minha responsabilidade e competência é a garantia da pureza da água! Isto sim!!! Não posso me descuidar deste aspecto!

Assim, se queres debater comigo, tudo bem, desde que certos limites sejam observados: Respeito, dignidade, sem infantilidade e fanatismos e que não nos descambemos para discussões estéreis. O que peço?! Aos que creem em Deus, no Bem, ou na Justiça Divina, orem ou façam preces por mim, pedindo o melhor para mim. Pois, alguns se sentem indignados, espetados e etc. ficando raivosos, furiosos e coisas tais. Então, peçam ao Bem Maior que eu seja envolvido em bênçãos sempre!

Realmente, diante de algo bobo, distorcido, incompleto, equivocado ou errado e etc., tenho a tendência de corrigir aquele pensamento contrapondo-o com reflexões mais saudáveis, as quais, nem sempre, são mais palatáveis. E quem quiser e esteja disposto que tire o devido proveito! Caso contrário, largue pra lá! Mas, contrariamente, se queres perder teu tempo em movimentos de raiva, indignação e etc... pense bem!, isto significa que a possibilidade do que foi dito ser Verdade é quase 100%, porque, se fosse errado você não se sentiria assim!

No mais, que Deus nos abençoe a todos hoje e sempre! 

São meus votos de paz e felicidades!


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

REFLEXÃO OU DESABAFO?

REFLEXÃO, DESABAFO OU RECLAMAÇÃO?


Vira e mexe, nas conversas, falo mal dos políticos brasileiros. No entanto, observando o comportamento da população em geral, as atitudes da mesma, em várias circunstâncias, dá-se para perceber que não temos - digamos - justificativas ou motivos para reclamarmos deles.

Os políticos saem do nosso meio. Por conseguinte, eles são nossos reflexos! Se isto não for suficiente para entendermos, então, não esqueçamos de que, estes mesmos políticos, dos quais vivemos a reclamar, são os nossos filhos, ou pais e mães, esposos e/ou nossas irmãs e etc. Numa frase: Eles são nós!

Os políticos são reflexos da sociedade! Vejamos! O cidadão comum, o empresário, o professor, um profissional qualquer, a dona de casa e etc. são os que, amanhã ou depois, estarão lá, exercendo os cargos públicos, fazendo leis, nos dirigindo, administrando e etc. Enfim, representando os cidadãos de cujo meio saíram. Portanto, são o substrato da sociedade que representam... personificam...

Consequentemente, como esperar um comportamento digno, por parte deles, se nós outros - igualmente - não os temos, em nossos círculos do dia a dia?! Duvidam?!... Então, vejamos...

Estava eu, em um pequeno supermercado de bairro, num domingo após a um fim de semana anterior, no qual determinado feriado caiu na sexta-feira. Em vista disto, sei lá!, ou se em razão deste fato, ou ainda se por este motivo, uma vez que a maioria das pessoas viajaram no final de semana anterior, não abastecendo adequadamente suas despensas, seja como for, o certo é que o supermercado estava bem movimentado, para não dizermos lotadaço.

E eu ali, naquela fila de caixa, que já serpenteava por entre os corredores de mercadorias, aguardando minha vez. Enquanto isto, aproveitando que estava ali, sem muito o que fazer, observava meus sentimentos, e, aproveitando a deixa, também observava as conversas e as pessoas, o vai e vem de outras tantas, as posturas de irritabilidade, de reclamação, de indignação por parte de uns... a intolerância... a falta de paciência... e por aí afora... de outros.

Então, nas minhas reflexões, dou-me conta de algumas situações que ocorriam ao meu lado, algo mais adiante, ou pelos arredores... Por exemplo, um casal faz o seguinte: Enquanto o marido fica numa fila, a esposa com o carinho de compras fica em outra... Aquele que chegar primeiro ao caixa, pula de fila. Como aqueles sapos que, sem medirem exatamente a extensão do problema, pulam em poça d'água aquecida pelo Sol... e... um tanto imprevidentes, são escaldados... o que os levam a pularem imediatamente para fora, quais pipocas em panelas quentes!

Outra situação: Uma senhoura, na minha frente, foi com a amiga. A estratégia delas se completa do seguinte modo: Uma fica na fila, enquanto a outra vai fazendo as compras; depois, vem até a fila e coloca os produtos no carinho da que está aguardando na fila. Aí, a primeira das amigas, fica na fila e a outra sai pelo supermercado pegando mais gêneros que lhe interessam. E assim vão revezando, enquanto a fila vai andando... Quando chegam no caixa, voilá!, pronto!, tudo resolvido! Dividem os produtos ali mesmo, no balcão do caixa, pagam, cada uma, a sua conta e problema de fila resolvido! Não podemos negar que é uma forma bem interessante (inteligente) de burlar a fila e levar vantagem.

Se estas ocorrências não foram suficientes para retratarem nossa condição moral e cultural, aqui vai mais uma. Chegando em casa, ao abrir a caixa de correios, encontrei um bilhete da vizinha do lado, dirigida ao síndico, que somos nós mesmos (moramos em um condomínio predial), com um saquinho no qual se encontrava as provas do litígio, ou dos autos... sei lá... um preservativo... usado, óbvio! O bilhete, dirigido ao síndico, pedia que o mesmo tomasse providências, solicitando aos preclaros moradores do condomínio, para não jogarem objetos em seu quintal.

Meus amigos, minhas amigas, irmãos e irmãs! Diante destes quadros, que aqui narramos, e de tantos outros, mais ou menos lamentáveis ou piores do que estes, que lhes registramos, como vamos esperar ter governantes melhores? Mais educados, mais morais, honestos e etc.? Se nós, ou seja, o meio do qual eles vieram, é exatamente este descrito, ou, em outras palavras, se cada um de nós outros somos assim?... Se nos comportamos nesses moldes? Ora bolas, diante de tal contexto, não dá para esperar nada melhor de quem representa, exatamente, este mesmo meio. Ou seja, se a maioria de nós agimos assim, da forma como estou lhes descrevendo... Esperar o quê?! Convenhamos! Para darmos, temos de ter. Se o meio não tem ou não fornece, mas, antes ao contrário, tem péssimos exemplos... Consequentemente, teremos os políticos que merecemos! Ou, que o próprio meio oferta e oferece!

Aprendemos e ensina-nos a Doutrina Espírita que a transformação, a mudança, a reforma do mundo e da sociedade, começa em nós mesmos! Em cada um de nós! Em nossa intimidade. Resultado, se não nos autoeducarmos, se não educamos nossos filhos, parentes, amigos e etc. não adianta aguardamos uma sociedade melhor, um mundo mais justo, se não fizermos e/ou não fazemos a nossa parte, ou por merecê-los.

Diz-nos Allan Kardec, em várias passagens da Codificação (1), e nô-lo confirma a Espiritualidade Amiga, que só existem Espíritos maus ao redor da Terra em razão de os habitantes desta mesma Terra serem maus igualmente, pelo menos, a grande maioria. E eles falam mais, dizem que se mudarmos, os Espíritos que pululam em volta Terra (e à nossa volta) também mudarão.

E isto vale, igualmente, para os políticos, parentes, vizinhos, companheiros, família e etc. Tudo isto é reflexo daquilo que somos, assim como o meio é o reflexo dos Espíritos que nele vivem e o compõe.

Observamos as pessoas, claro, brasileiros, tentando levar vantagem em tudo o que fazem. Até na fila de um supermercado; no material descartável de dentro de sua casa, descartando-o pela janela, seja de casa ou do carro, distribuindo-os pelas ruas da mesma cidade em que vivem; no trânsito, fechando outros motoristas, ou dirigindo bêbados por aí, ou, o mais comum, fazendo pegas; ao pegarem um ônibus, em cujo momento vão empurrando uns aos outros e etc.; ao entrarem, de modo desgovernado e estabalhoado, para as salas de aulas; ou, no condomínio em que vivem... Sempre tentando passar alguém para trás e levar alguma vantagem, por mais pequena, imbecil e inútil que esta seja. Está aí a postura, os pensamentos e sentimentos de nossos políticos: Levar vantagem e ser o tal. O mais experto... O que chega na frente... Aquele que fica por cima da batata quente.

Obviamente que todos estes comportamentos nos trarão dores, sofrimentos e aflições, no hoje (de modo imediato, repercutindo em nossos sentimentos e em nossas disposições íntimas, negativistas, depressivas etc.) ou no amanhã. No amanhã desta vida, ou no amanhã de uma outra vida, seja ainda aqui nesta Terra ou em algum outro recanto de nosso maravilhoso Universo. O certo é que, certamente, consequências terão e virão. Inapelavelmente! E não poderão ser consequências felizes, uma vez cujos atos e comportamentos (sementes semeadas) que os geraram não foram felizes!

Por isto, vemos tantos sofrimentos pelo mundo, na intimidade das famílias, dentro das sociedades e etc. Os quais, muitas vezes, não julgamos ou vislumbramos corretamente. Mas que, na medida em que formos compreendendo a Doutrina Espírita, e, vamos também, vendo melhor nossos comportamentos e atitudes, entenderemos e passamos a detectar a fonte, a razão de ser e a origem destes mesmos males que sofremos e que nos afligem!

Claro que minhas ponderações não justificam o comportamento de nossos políticos. Até que explica, mas não justifica! Mas, eles terão de prestar conta de suas atitudes e ações. Do mesmo modo, nós igualmente. Portanto, mais importante, para mim e para cada um, é dar-me conta de quais tem sido meus exemplos.

E isso aí! 

Vamos pensar!

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(1)  "Os maus Espíritos somente procuram os lugares onde encontrem possibilidades de dar expansão à sua perversidade. Para os afastar, não basta pedir-lhes, nem mesmo ordenar-lhes que se vão; é preciso que o homem elimine de si o que os atrai. Os Espíritos maus farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo. Assim como se limpa o corpo, para evitar a bicheira, também se deve limpar de suas impurezas a alma, para evitar os maus Espíritos. Vivendo num mundo onde estes pululam, nem sempre as boas qualidades do coração nos põem a salvo de suas tentativas; dão, entretanto, forças para que lhes resistamos." (Allan Kardec, O Evangelho Segundo  o Espiritismo , cap. 28, item 16, FEB.)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

DEUS, REVENDO NOSSOS CONCEITOS

NECESSIDADE DE MUDANÇA EM NOSSOS CONCEITOS ACERCA DE DEUS


Tenho constatado, cada vez mais, a nossa premente necessidade de mudarmos nossa visão acerca de Deus. Estamos necessitando, com urgência, ampliarmos nossa mentalidade e transformarmos nossas ideias acerca de Deus. Tenho observado a humanidade alimentar e fomentar os conceitos de um Deus totalitarista, utilitarista, capitalista, imbecil e até mais do que tudo isto. Senão vejamos:
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IMBECIL sim, porque, onde já se viu um cara fazer coisas para obter apenas elogios, louvores, mimos idiotas e etc? Seria Deus autoencantado com sua imagem, uma vez necessitar de quem o adore? Duvido muitíssimo! Tais posturas, somente adviriam de um panaca total ou de alguém que não tenha absolutamente nenhuma maturidade emocional. Qualquer pessoa ou ser de bom senso, por menos elevado que este seja, não irá ficar à mercê de sentimentalismos, sejam eles quais forem, ou sob quaisquer pretextos ou justificativas que seja. Isto, só mesmo para os carentes emocionais, os que não detém maturidade emocional... 
É um deus CAPITALISTA sim, pois, onde já viu, algo ou alguém superior (onipotente, onipresente, onisciente etc), que não precisa de nada, absolutamente nada, fazer "coisas" em troca de algo tão rasteiro, bobo ou pequeno? Quanto ao capitalismo, este sim é que é regido pela lei da oferta e procura, ou, pelo: Me dê isto que lhe dou aquilo. Ou ainda, me faça isto que lhe farei aquilo e etc! 
Outrossim, em razão deste capitalismo atribuído a Deus é que estamos e/ou podemos ver esta onda crescente de pessoas "doando" tudo para determinadas igrejas, sob esta ou aquela pregação ou alegação: Dê um real e Deus lhe dará mil. Isto não é apenas triste, é lamentável! 
É um deus UTILITARISTA sim, porque, é um deus do toma lá da cá! Isto é um absurdo tão grande que não merece maiores comentários! As pessoas estão atribuindo a Deus o papel de um empregado, de uma secretária, de um oficie-boy e etc. Um absurdo e falta total de maturidade. É uma infantilidade tão absurda e asselvajada que beira as raias da loucura! 
E é TOTALITARISTA sim, porque é um deus que não admite nada que não esteja conforme seus desejos ou às verdades que a Ele atribuem. Por exemplo: Se não estiver dentro da Bíblia... é um Deus nos acuda! Realmente, estaria Deus restrito às distorcidas ideias humanas? E assim, chegamos à questão: Se não for daquela determinada congregação religiosa, coitado do dito cujo, ou do cidadão!, estará no Inferno! E como existem tantas e tantas congregações que não sei como vai ser... Isto sem levarmos em conta que são tantas as pessoas no mundo que pensam diferente... Haja inferno para tantos filhos de Deus! 
Consequentemente, então este é um PAI DESNATURADO sim, uma vez que nem pisca para jogar um montão de seus filhos na pior das lamas, isto é, no Inferno! Só porque estes podem não estar inteiramente de acordo com a Sua Vontade. Tal contexto é absurdo e paradoxal para um Deus Amor. Puxa, deste jeito, no final, ter um pai assim, ou, pior, um criador assim, preferiria ter por pai os jumentos! Pelo menos estes amam seus filhos independentes dos coices que porventura venham a receber pela vida afora de seus jumentinhos... Para falar a verdade, tem muitos pais humanos dando de mil a zero em um deus desta espécie...  
Portanto, estou e continuo vendo os homens fazendo um Deus à sua imagem e semelhança, desde às menores e piores coisas, às mais absurdas e estapafúrdias. Sendo, portanto, não de se estranhar que milhares de pessoas abandonem ou neguem as religiões, ficando ou permanecendo numa espécie de limbo; quando não caem nas redes do ateísmo. 
De outro lado, vemos milhões de outros, daqueles que querem e esperam levar alguma vantagem, correndo para as religiões, sob a promessa, ou o pretexto e a esperança ilusória de que conseguirão isto ou aquilo, ou, quem sabe, pelo menos a salvação de suas almas. Porém, quanto a tais cidadãos, não os vejo questionando suas atitudes, seus comportamentos, suas ações, seus pensamentos, seus sentimentos e etc, no dia a dia de suas vidas, averiguando se, de fato, os mesmos se coadunam ou estão conforme os princípios estabelecidos por este mesmo Deus, que eles dizem amar e adorar. No entanto, vale lembrar e ressaltar, que, este "amor" e esta "adoração" se encontra, exatamente, dentro da classificação acima exposta. Creio não haver necessidade de digredirmos ainda mais sobre isto. Ou há?! 
Agora, podem jogarem pedras em mim e até me condenarem, mas, digo-lhes isto: Posso não ver a intimidade de cada um, mas, néscios: Realmente, acham que estão enganando a Deus?!

DEUS E NÓS

Deus nos garante a vida.
Cabe a nós outros aperfeiçoá-la e engrandecê-la.
Deus nos provê de inteligência.
Respondemos pela formação da cultura.Deus nos ilumina com razão.
O discernimento ocorre por nossa conta.
Deus nos alimenta através do amor.
Obteremos sempre do amor o que fizermos com ele.
Deus suscita as circunstâncias.
De nós depende a escolha da ação para utilizá-las.
Deus cria a possibilidade.
O trabalho é obra nossa.
Deus concede o dom de falar.
A palavra nos diz respeito.
Deus espalha recursos.
Somos chamados a valorizá-los e desenvolvê-los.
Deus sugere o bem.
Está em nós o senso de concordância.
Deus cria a semente.
Temos o privilégio da plantação no cultivo do solo.
Deus nos envia o melhor que somos capazes de receber.
Aceitação ou rebeldia vertem de nós com os resultados atribuíveis a cada uma.
Deus estabelece o pensamento livre.
Detemos o poder de manejá-lo na pauta dos princípios de causa e efeito.
Em todos os lugares encontraremos a criatura associada ao Criador nas ocorrências da Criação.
A Divina Providencia e a Humana Cooperação surgem sempre juntas em todas as realizações da vida, isso porque de Deus vem a dádiva e do Homem dimana a aplicação. E já que a Justiça Perfeita nos acompanha e observa em todos os passos da jornada evolutiva, a lei da responsabilidade funciona em todos os climas, determinando méritos ou necessidades de toda pessoa em particular e reduzindo todas as teorias de recompensa e punição ao sábio preceito evangélico: “A cada um segundo as suas obras”.

(EMMANUEL in Encontro Marcado)

FANATISMO RELIGIIOSO

Caro Raul, o fanatismo religioso ainda campeia, destilando ódio e sangue em nome de Deus. Até quando vamos assistir a esses fenômenos tão feios, em nome da religião? [O que pode dizer-nos a respeito?]

Raul Teixeira - Enquanto houver criaturas que se afirmem religiosas, mas que sejam, em realidade, perturbadas e preconceituosas. Tudo o que essas pessoas dizem e fazem, passa pelo filtro do seu entendimento, e como o seu entendimento está contaminado por conceitos e preconceitos indigestos, por propostas de fé deformadas, as conseqüências do que dizem e fazem estarão carregadas desse desequilíbrio.

A religião, por si só, traz a todos o ensinamento do bem.

Se tivermos um arejado entendimento da figura do Cristo, com aberturas emocionais e intelectuais que nos permitam melhor entendê-Lo, melhor O interpretaremos, melhor destrinçaremos Seus ensinamentos. Porém, se tivermos aberturas menores, a tendência será limitar, apertar, condicionar as interpretações dos Seus ensinos em razão da estreiteza da nossa mente.

Se encontramos pessoas excessivas ou mesmo fanatizadas na pauta do movimento religioso, com certeza serão pessoas fanáticas em tudo o que fizerem. Ninguém consegue ser fanático na religião e não ser fanático (ciumento, possessivo, opressor, dono-da-verdade, etc.) na relação com a esposa, com o marido ou com os filhos ou, ainda, no seu trabalho profissional. São sempre pessoas excessivas. O problema, assim, não é da religião que professam. O problema é delas, estejam na religião ou onde quer que seja.

O fato de uma pessoa pervertida estar dentro de um templo religioso não significa que ela tenha mudado de vida, do mesmo modo, se encontrarmos um santo visitando um gueto nauseante e sórdido,  não significa que ele tenha deixado de ser santo. Onde estivermos portamos a nossa bagagem espiritual, as nossas idiossincrasias ou a nossa cultura, no sentido mais amplo possível. Tudo o que nós fizermos terá o sabor do estado evolutivo a que tenhamos chegado.

Torna-se, então, necessário nos investir de muita paciência e ter uma visão bastante  amadurecida relativamente a irmãos de outras crenças que, muitas vezes, condenam os espíritas porque acham que somos endemoniados, que não somos cristãos ou que não cremos em Deus, como eles crêem. Por mais que falemos de Deus ou de Jesus, a questão para eles é ideológica. Não conseguem aceitar que quem não faça parte dos seus núcleos de crença, quem não faça os mesmos gestos ou não repita os mesmos bordões, possam ser considerados como filhos de Deus. Isso em nada nos deverá perturbar.

Chegará o dia do aclaramento, do amadurecimento, o dia da verdade. Porém, vale verificarmos se em nossos arraiais não temos confrades com esses mesmos teores de intolerância, com esse mesmo espírito absolutista ou com essa postura messiânica de quem é capaz de salvar o mundo, pelo fato de ser espírita, ou se nós mesmos não alimentamos essa loucura internamente.

O lamentável é que todos os grupos ou indivíduos que atiram pedras, uns  contra os outros, sejam quais sejam as crenças que estejam em litígio, se atribuem a condição de  criaturas salvas, redimidas, e com intimidade com Jesus Cristo. Essa suposta intimidade lhes dá o direito de julgar e de condenar as outras pessoas, fugindo completamente do ensino de Cristo que recomendou que amássemos os próprios inimigos e orássemos por aqueles que nos perseguissem e caluniassem. Ora, se nós, os espíritas, não somos inimigos de ninguém, por que tanta malquerença, por que esse espírito inamistoso, por que?

A nossa felicidade hoje é não existir mais Tribunal do Santo Ofício e não haja mais o espaço para as guerras santas, embora ainda existam, extra-oficialmente. Pelo menos em nosso país isso não pode existir. Essa é a nossa grande felicidade. Isso demonstra que já evoluímos. Mas, no campo minoritário, quando chegamos no crivo da sociedade mais basal, vamos achar Espíritos muito limitados, açulados por mentes muitos sagazes, encarnadas e desencarnadas, que deles desejam tirar proveito, ao mesmo tempo em que lhes retarda a marcha do progresso. Utilizam-nos como marionetes, nesse grande palco da interpretação religiosa. Cabe aos espíritas não alimentar nenhuma guerra com esses irmãos, sem deixar, contudo, de pôr cada coisa em seu lugar na esfera do respeito social, que uns devemos aos outros, a fim de que as relações sociais não se convertam numa balbúrdia.  Temos que compreendê-los em seu momento intelectual e moral,  e não fazer da mensagem do Cristo uma muralha divisionista, mas um toldo unificador, independentemente dos modos de interpretar os Seus ensinamentos.

Entrevista completa pode ser lida em:
http://www.correioespirita.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=443&Itemid=51&limit=1&limitstart=1

domingo, 16 de setembro de 2012

EL MOSQUETÓN 1 - AJUDAR

                        El Mosquetón está passado. Ele não sabia o quanto era complexo essa questão de ajudar. Pensava que ajudar era sempre bom, ou seja, era sempre um gesto que produzia o bem. E não é bem assim não! Por isso, El Mosquetón, ficou boquiaberto. Sem saber o que dizer!

                        É verdade, nem sempre o nosso gesto de gentileza, de auxílio etc significará equilíbrio, bondade... mesmo sendo nossa intenção a melhor. Nosso gesto pode ser uma floração que produzirá frutos estragados mais adiante. E El Mosquetón não conseguia entender muito bem a lógica do processo. Precisou de exemplos práticos!

                        Uma tarde, El Mosquetón, foi acordado de sua modorra com pancadarias na porta. Ao atende-la, foi surpreendido pelo vizinho solicitando esconder seu filho da policia... El Mosquetón, bondosamente, atendeu ao pedido, sem maiores questionamentos. 

                        Depois de passado o susto para todos, El Mosquetón, foi se inteirando do ocorrido. O filho do vizinho parecia ter atração fatal pelos pertences alheios. El Mosquetón, entre a sem-graceza de dizer algo e a indignação pelo gesto tresloucado do incauto, ficava sem entender a postura do pai, que cheio de solicitude e "bondade", defendia as honras do filho imprevidente.

                        El Mosquetón já tinha ouvido dizer que é preferível ficar vermelho uma vez e falar a verdade, do que ficar roxo muitas outras sem nada dizer. Mas, frente a frente com o problema, não teve a firmeza de postura para admoestar ao pai desavisado que ambos estavam agindo muito mal. E isso poderia ficar de mal a pior, em futuro não tão distante assim, se as coisas continuassem nesse pé. Mas, calou-se!

                        Passado um tempo, entre rumores e notícias aziagas, ficou sabendo que o dito filho fora baleado numa tentativa de assalto à mão armada. E o pai descuidado, estava inconsolável.

                        El Mosquetón ficou cheio de remorsos e consciência culpada. Pensava... antes tivesse dito aos desditosos a verdade, talvez, quem sabe, os rumos poderiam ter sido diferentes. Amarga lição, para todos os envolvidos! Lições dolorosas que abririam as portas dos séculos para a aprendizagem e reajuste de todos!

                        Na verdade, nos falta interesse maior pelo próximo; bem como, uma consciência lúcida de nossas atitudes, ações e comportamento, com suas devidas consequências. Enxergamos tudo de modo muito imediato, não nos preocupando em lançar (ou nos esforçamos por deitar) um olhar mais à frente do caminho. E também, temos muitas dificuldades de expressar o não, ou de nos afirmarmos: Não, não vou com você até aí. Posso ir contigo até aqui, é o máximo que minha consciência moral permite. Em razão destas e de outras dificuldades, teimamos em ficar alimentando ou cultivando os atalhos; escolhendo o menor esforço; optando por "aquilo" que possa nos trazer as menores complicações possíveis! É o que achamos e pensamos equivocadamente. As lições morais, a Lei de Ação-Reação nos dizem: Ledo engano! Não faças assim, pois, nos finalmentes, o custo sairá muito mais alto e bem maior do que a vossa pobre e incerta filosofia possa imaginar...

                        Portanto, estejamos atentos! E perguntemo-nos sempre: Isto que pretendo realizar ou estou fazendo está ou irá, realmente, produzir o bem? Ou seja, será motivo de equilíbrio, esclarecimento, elevação etc para todos os que se envolverão nesse processo?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EM TORNO DE JESUS EP02: OS EVANGELHOS

Não há como abordamos o tema a que nos propomos, em torno de Jesus (e, por consequência natural, de Maria de Nazaré), sem falarmos acerca dos Evangelhos.

No entanto, este é um tema bastante espinhoso por envolver interesses vários, de muitas partes diferentes e, na maioria das vezes, divergentes entre si, além de uma longa história, nem sempre feliz, de encontros, desencontros e toda uma politicagem.

Vamos procurar, neste capítulo, elucidar as várias arestas desta matéria, fornecendo, deste modo, elementos para que se tenham alguns vislumbres de todas estas mencionadas dificuldades.

E iniciamos informando que iremos encontrar, já de imediato, dois grupos de evangelhos: Os Evangelhos canônicos (1) e os tidos como apócrifos (2). Os canônicos são os aceitos comumente, compondo atualmente o Novo Testamento.

E, quanto aos apócrifos? Bem, estes são vistos como heréticos (3), por boa parte da dita cristandade, tendo sido rejeitados desde o início, não chegando a fazer parte da compilação da Bíblia. Posteriormente, se juntaram a estes os pergaminhos achados em Nag Hammadi (2). Não entraremos aqui no mérito da questão, ou seja, se são falsos, verdadeiros... Ou o que for.
Entretanto, como surgiram todos esses evangelhos?

Logo após o início da Era Apostólica (onde ocorreu a divulgação massiva dos ensinamentos de Jesus, pelos apóstolos e, particularmente, por Paulo de Tarso), foram aparecendo uma enxurrada de textos (pergaminhos e etc.) atribuídos aos apóstolos ou àqueles que estiveram junto a Jesus e, principalmente, relacionando-os aos seus ensinamentos. Podemos ter uma vaga ideia desta questão através dos livros de Hermínio C. de Miranda, Histórias que os Espíritos Contaram, onde existem depoimentos de alguns Espíritos falando acerca destes fatos.

Assim, chegando à fundação da Igreja Católica, após Constantino ter firmado o Cristianismo como a religião oficial do estado romano, a Igreja sentiu a necessidade de definir quais textos deveriam ser aceitos e quais não, em razão do emaranhado e a enorme quantidade de textos existentes (diga-se de passagem, conhecidos à época). E, daí, já nasceu à primeira problemática, porque, esta definição – de canônico e apócrifo – veio da visão (conhecimento, aceitação, cultura e etc.) de alguém que determinou isso é aceito e isto é heresia (3).

Além deste aspecto, vamos encontrar ainda a manipulação e adulteração dos textos evangélicos pelos Pais da Igreja e por outros, visando atender a determinados objetivos políticos, religiosos e etc. Este é um segundo problema não muito bem aceito em alguns círculos e sobre o qual não gostam muito de falarem a respeito (principalmente, pelos que consideram a Bíblia como a palavra final de Deus), porém, de fato, existiram adulterações e muitas. Sobre esta realidade, pesquisadores mais sérios concordam. Apesar de não se ter definições precisas de até onde as adulterações foram levadas a efeito.

Continuando, vamos encontrar um terceiro problema (atualmente, mais em voga): A questão das traduções. No que se refere a esta face, na realidade, ela já vem de longa data, não é de agora, aliás, ela teve início quando os Evangelhos foram vertidos para o grego, em torno dos séculos II ou III depois da morte de Jesus. Até hoje, também, não se chegou a um consenso definitivo acerca desta questão. Mas, não vamos entrar em maiores minudências sobre isto, por não ser nosso foco principal. O que desejamos pontuar e demonstrar é a existência de toda uma problemática em torno dos Evangelhos. Portanto, nem vamos adentrar aqui sobre os mais diversos problemas (históricos, literais, culturais e etc.) relativos às traduções ao Português e outras línguas. Sobre isto existe uma farta literatura, tanto no meio espírita quanto fora dele.

Aqueles que queiram ter uma ideia mais ampla de tudo isto, podem recorrer a uma das fontes mais fáceis de consulta: O site Wikipédia (4), fora outras que existem na Internet, mais ou menos confiáveis. Ali, poderão encontrar muitas informações sobre os diversos temas que ora estamos tratando aqui; ou, senão, podem acorrer à literatura mais específica, quer do meio espírita ou não. No meio espírita temos autores consagrados que abordaram, em diversos níveis, tais assuntos. Podemos citar, por exemplo: José Herculano Pires, Hermínio C. de Miranda, e, nos dias atuais, Haroldo Dutra Dias e alguns outros.

Entretanto, como surgiram todos esses evangelhos?

Logo após o início da Era Apostólica (onde ocorreu a divulgação massiva dos ensinamentos de Jesus, pelos apóstolos e, particularmente, por Paulo de Tarso), foram aparecendo uma enxurrada de textos (pergaminhos e etc.) atribuídos aos apóstolos ou àqueles que estiveram junto a Jesus e, principalmente, relacionando-os aos seus ensinamentos. Podemos ter uma vaga ideia desta questão através dos livros de Hermínio C. de Miranda, Histórias que os Espíritos Contaram, onde existem depoimentos de alguns Espíritos falando acerca destes fatos.

Assim, chegando à fundação da Igreja Católica, após Constantino ter firmado o Cristianismo como a religião oficial do estado romano, a Igreja sentiu a necessidade de definir quais textos deveriam ser aceitos e quais não, em razão do emaranhado e a enorme quantidade de textos existentes (diga-se de passagem, conhecidos à época). E, daí, já nasceu à primeira problemática, porque, esta definição – de canônico e apócrifo – veio da visão (conhecimento, aceitação, cultura e etc.) de alguém que determinou isso é aceito e isto é heresia (3).

Além deste aspecto, vamos encontrar ainda a manipulação e adulteração dos textos evangélicos pelos Pais da Igreja e por outros, visando atender a determinados objetivos políticos, religiosos e etc. Este é um segundo problema não muito bem aceito em alguns círculos e sobre o qual não gostam muito de falarem a respeito (principalmente, pelos que consideram a Bíblia como a palavra final de Deus), porém, de fato, existiram adulterações e muitas. Sobre esta realidade, pesquisadores mais sérios concordam. Apesar de não se ter definições precisas de até onde as adulterações foram levadas a efeito.

Continuando, vamos encontrar um terceiro problema (atualmente, mais em voga): A questão das traduções. No que se refere a esta face, na realidade, ela já vem de longa data, não é de agora, aliás, ela teve início quando os Evangelhos foram vertidos para o grego, em torno dos séculos II ou III depois da morte de Jesus. Até hoje, também, não se chegou a um consenso definitivo acerca desta questão. Mas, não vamos entrar em maiores minudências sobre isto, por não ser nosso foco principal. O que desejamos pontuar e demonstrar é a existência de toda uma problemática em torno dos Evangelhos. Portanto, nem vamos adentrar aqui sobre os mais diversos problemas (históricos, literais, culturais e etc.) relativos às traduções ao Português e outras línguas. Sobre isto existe uma farta literatura, tanto no meio espírita quanto fora dele.

Aqueles que queiram ter uma ideia mais ampla de tudo isto, podem recorrer a uma das fontes mais fáceis de consulta: O site Wikipédia (4), fora outras que existem na Internet, mais ou menos confiáveis. Ali, poderão encontrar muitas informações sobre os diversos temas que ora estamos tratando aqui; ou, senão, podem acorrer à literatura mais específica, quer do meio espírita ou não. No meio espírita temos autores consagrados que abordaram, em diversos níveis, tais assuntos. Podemos citar, por exemplo: José Herculano Pires, Hermínio C. de Miranda, e, nos dias atuais, Haroldo Dutra Dias e alguns outros.

Entretanto, através deste pequeno introito, uma vez que nosso objetivo não é esgotar ou esmiuçar o tema, acreditamos ter dado uma pequena visão, porém suficiente, dos problemas com os quais nos deparamos ao abordamos os Evangelhos. Contudo, abstraindo-nos de todas estas problemáticas, havemos de convir que possamos tratar os Evangelhos, pelo menos, sob três ângulos diferentes: O histórico, o simbólico e o literário.

Quanto ao aspecto literário, não existem tergiversações ou discórdias a respeito. Os Evangelhos são um gênero único na literatura universal. Não são meros relatos, foram criados também, entre outras razões, como um convite à adesão ao Cristianismo. A sua primeira intenção não é a biográfica. Apresentam o Cristo como o messias, o filho de Deus e salvador da humanidade. Contém coleções de discursos, de parábolas e relatos, como o da Paixão de Cristo e sua ressurreição, entre muitos outros.

Agora, em relação ao aspecto histórico, encontraremos vários e sérios problemas a resolver. Um simples exemplo: A Estrela do Oriente! Não existem confirmações astronômicas sobre isto e as controvérsias são imensas. Existiu, não existiu. Teve, não teve. Apareceu, não apareceu e etc. Porém, este é um simples exemplo. Temos muitos mais! Mesmo, entre os próprios evangelistas, existem pequenas contradições históricas ou de narrativas. Porém, nosso objetivo não é tratar ou dissecar também esta questão, mas, tão somente, apontar e pontuar sua existência, para a qual não podemos agir como cegos e/ou como ignorantes, nos posicionando a margem como meros negadores e ponto final.

Bem, e, relativamente ao Mundo Espiritual: O que dizem sobre essas questões? A Espiritualidade Amiga aborda com bastante critério e muito cuidado, respeitando nossos limites, dificuldades e condições. Em grupos pequenos, sem muito alcance massivo, informam que os Evangelhos do Mundo Espiritual divergem bastante dos nossos, substancialmente (5). Porém, quando se reportam à grande massa, agem conforme descrevi anteriormente.

Podemos observar isto na pergunta 321, de o livro "O Consolador" (6): Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original? Resposta: "A grafia original dos Evangelhos já representa em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos. Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito. Poderia objetar que a letra deveria ser simples e clara. Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal."

E assim, somos convidados a fazermos – tão somente – uma abordagem simbólica! E é para esta abordagem que somos chamados por todos os Espíritos sérios. Por conseguinte, o que fica claro e indiscutível, na resposta de Emmanuel, é o imenso cuidado que devemos ter ao tratarmos os Evangelhos literalmente, ou seja, tão somente em seu aspecto histórico-literário, isto é, sem nos atentarmos ou nos esforçarmos para buscar "retirar o espírito da letra". E esta questão é de suma e tão grave importância que o próprio Codificador, Allan Kardec, não deixou de abordá-la. Assim, encontraremos na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seus movimentos iniciais, isto é, logo nas primeiras linhas, na verdade, Kardec abre o referido livro, trazendo seus apontamentos, observações e chamando-nos a atenção para esta questão (7).

Seja como for, em seu conjunto, a Espiritualidade Amiga tem-se adequado ao nosso Evangelho, buscando, através de suas notas e apontamentos, nos orientar, nos ensinar, mostrar e demonstrar que eles "são um roteiro de vida", conforme tanto nos tem afirmado todos os Espíritos Benfeitores, desde Miramez, Emmanuel, Joanna de Ângelis a muitos outros, sem exceção.

Portanto, a Espiritualidade Amiga tem trabalhado, junto a nós, o lado simbólico dos Evangelhos. Ensinando-nos e orientando-nos a sempre tirarmos da letra que mata o espírito que vivifica.

E este é um ponto crucial, sobre o qual, não podemos nos esquecer em momento algum! Jamais! E, conforme nos assevera Allan Kardec (8): Todas as demais questões são objetos de controvérsias, mesmo no Mundo Espiritual mais próximo da Terra (9), mas, esta, é inatacável.

Nota: Para os estudiosos e/ou para aqueles que desejam um pouco mais de informações indico a melhor Bíblia nesse sentido, a Bíblia de King James para estudos. Não que considere seu texto o melhor, mas ela é bem interessante por trazer muitas referências e uma pequena introdução para cada autor da Bíblia, uma espécie de minibiografia e um mini-histórico do livro. 


______________________________________________________
(1) Mateus, Marcos, Lucas e João são os autores dos únicos evangelhos aceitos pela maioria das denominações cristãs como legítimos e que, portanto, integram o Novo Testamento da Bíblia. O cânon do Novo Testamento começou a ser definido por volta de 150 d.C. durante a controvérsia marcionita e aparece documentado pela primeira vez na forma atual em 367, em uma carta de Atanásio, bispo de Alexandria. O Terceiro Sínodo de Cartago, em 397, ratificou o cânon já aceito previamente no Sínodo de Hipona Regia, realizado em 393, em Hipona, onde hoje é a Argélia.Dentro do cânon, os Evangelhos de Mateus, Marcos, e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinópticos devido a conterem uma grande quantidade de histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura de palavras.
(2) Centenas de outros evangelhos foram escritos na antiguidade, os quais foram designados como evangelhos apócrifos. Esta denominação foi atribuída também aos pergaminhos encontrados no Egito, conhecidos como os manuscritos da biblioteca de Nag Hammadi, onde figuram os evangelhos atribuídos aos apóstolos de Cristo: o Evangelho de Tomé, o Evangelho de Filipe, oEvangelho de Pedro e o Evangelho de Judas. E contêm até um evangelho atribuído a Maria de Nazaré: o Evangelho de Maria.
(3) Ref. a ou que contém heresia (cfe. Dicionário Aulete): sf.      
1  Doutrina que se opõe ao que a Igreja estabelece em matéria de fé.      
2  Ideia, prática ou opinião contrária ao que é aceito pela maioria.      
  3  Palavra ou ato de desrespeito à religião.      
4  Fig.  Disparate, absurdo, despropósito. [ + contra]
(4) http://pt.wikipedia.org, por exemplo, sobre o Cristianismo Primitivo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo_primitivo e etc.
(5) Como diz Haroldo Dultra, nós espíritas temos de aprender a termos olhos de ver, ou seja, sabermos tirar da letra o espírito. Assim, podemos confirmar esta realidade no livro Evolução em Dois Mundos do Espírito André Luiz e psicografia de Chico Xavier, no cap. XX, tópico Os Dez Mandamentos, onde ele vai nos apresentar a versão que consta na Bíblia do Mundo Espiritual. Apresentaremos aqui apenas o primeiro e o último mandamentos, deixando os demais para as investigações pessoais:
1o.) Consagra amor supremo ao Pai de Bondade Eterna, n'Ele reconhecendo a tua divina origem.
10o.) Abstenha-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranquilidade, ao preço do esforço próprio, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã.
(6) Espírito Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido Xavier.
(7) "Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou--se constantemente inatacável (etc....)."
(8) O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, item I - Objetivo Desta Obra. 
(9) Emmanuel in A Caminho da Luz, cap. XII - A Vinda de Jesus, tópico O Cristo e os Essênios.

EM TORNO DE JESUS EP01: INTRODUÇÃO

Caro leitor(a),

Antes de mais nada, havemos de convir que os Espíritos Superiores não se contradizem, portanto, o que Allan Kardec disse na Codificação é o mesmo que Emmanuel, Miramez, Joanna de Ângelis e outros afirmam (1) no hoje. Consequentemente, em torno de Jesus, todos eles nos informam as mesmas coisas; e, não poderia ser de outro modo.

Assim, os nossos singelos esforços, buscando compreender a vida do Paracleto Divino e de sua Divina Mãe, quando encarnaram entre nós, está intrinsecamente ligado aos pensamentos destes Mentores Espirituais. Portanto, este trabalho se propõe a ser um breve e singelo estudo que busca dirimir algumas dúvidas e lançar um "novo olhar", que de novo não tem nada por se firmar, conforme já o dissemos, nas informações dos Amigos Espirituais, todavia, que se reveste de novidade em face a tantos absurdos e bizarrices que podemos observar em torno do tema Jesus e Maria de Nazaré.

Confessamos ser atrevimento de nossa parte nos propormos a trazer algumas notas em torno do Mestre Divino e Maria de Nazaré, por revestir tais personalidades de elevada condição evolutiva, particularmente, no que se reporta a Jesus, por já ter alcançado a condição de Espírito Puro (2) por excelência. Posição esta que nos escapa ao entendimento ainda rasteiro, que se estorcega no chão do mundo em busca de sua expansão, no tempo e no espaço, em direção ao Sublime.

Conquanto, segundo o que dissemos acima, tal empreitada não seja nada fácil de ser abordada, mesmo porque, concordes com as asseverações de Allan Kardec: "Como homem, [Jesus] tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível (3)",sentimos que não poderíamos ficar de todo omissos e em silêncio.

Destarte, observando tantos "desmandos", e absurdos e impropriedades (4) atribuídos ao Escultor de Nossas Almas e, especialmente, à Maria de Nazaré, por companheiros de ideal e, igualmente, fora das fileiras de nossas lides, que resolvemos traçar algumas notas, demonstrando que, se existem os que pensam, consideram e emitem certas opiniões acerca de Nosso Modelo (5) e de sua excelsa Mãe, igualmente, existem outros que pensam e consideram de modo diverso, os quais buscam, antes, a justeza à Verdade se estribando, tão somente, nas informações vertidas do Mundo Espiritual em nosso benefício.

Entretanto, estamos cônscios de que "todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, se refletem [em nosso perispírito], gerando consequências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento (6)", de onde buscamos nos pautar no cuidadoso bom-senso, na reflexão demorada para não cairmos nos mesmos enganos que vimos fazendo em tempos passados, enquanto difundíamos o desvario e a loucura.

Por isto, diante das renovadas oportunidades a nós oferecida por este Mestre tão Amorável e ainda tão incompreendido, e sabedores de nossa imensa dívida perante seu Sublime Amor, e, notadamente, em referência à Maria de Nazaré, é que procuramos refazer aqueles passos erráticos de antanho. Logo, se conseguirmos lançar, nos caminhos dos que buscam e estorceram, mesmo que pequenina réstia de luz, diante dos Olhos Compassivos de ambos corações, ao traçarmos estas singelas linhas, já ficaremos agradecidos!

Deste modo, parafraseando André Luiz: "Se não sentes o frio da noite sobre o revolto mar das provações humanas, entorpecido na ilusão que te faz escarnecer da própria verdade, nossa lembrança em tuas mãos traz errado endereço. Mas se guardas contigo o estigma do sofrimento, indagando pela solução dos velhos problemas do ser e da dor, se percebes a nuvem que prenuncia a tormenta e o vórtice traiçoeiro das ondas em que navegas, vem conosco!... (7)", para buscarmos examinar a mensagem de Vida na vinda do Mestre Perfeito, descendo dos Paramos Celestes, até nós, e de sua amantíssima mãe, símbolo para todas as mães, e a Mãe de todos nós: Maria de Nazaré.



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(1) Essa questão é tão tranquila que Emmanuel aconselhou Chico Xavier a permanecer com Jesus e Kardec caso lhe aconselhasse algo em desacordo com as palavras de ambos. Vide in Diálogo dos Vivos [em parceria com Herculano Pires], cap. 23: Permanecer com Jesus e Kardec.
(2) "Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos (...)" in Emmanuel, A Caminho da Luz, cap. I - A Gênese Planetária, tópico A Comunidade dos Espíritos Puros.
(3) A Gênese, cap. 2 - Os Milagres do Evangelho, tópico Superioridade da Natureza de Jesus, item 2.
(4) Mesmo em que pese, isto não faça a menor diferença em relação à Verdade ou aos fatos.
(5) O Livro dos Espíritos, Q. 625: Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? -  “Jesus.” (Configurando a resposta mais curta da Espiritualidade neste livro).
(6) Emmanuel, in prefácio do livro Evolução em Dois Mundos.
(7) André Luiz, no prefácio de seu livro Evolução em Dois Mundos.