segunda-feira, 26 de setembro de 2016

AS VOLTAS QUE A ILUSÃO DÁ

Não sei se a falta de Conhecimento é maldição ou bênção. Passeando pela praça, naquele domingo de sol, de um dia de primavera qualquer, onde a luz tem nuances de calor e aconchego, você se senta naquele banco, em baixo de linda ramagem com flores perfumadas. Olhando em volta, observa um casal de namorados, trocando suas juras, de carinho, amor, ou sensualidade... Olhe mais de perto, talvez, sejam apenas os impulsos da flor da adolescência; estão, entre sorrisos e serelepises próprias da juventude que não se preocupa com mais nada, exceto as demandas desta época imaginária de nossas vidas. Observando seus gestos, os comportamentos sutis que tentamos esconder, por entre as distrações do inconsciente, podemos observar os traços fisionômicos de um e outro, e chegamos a saber quem é quem e qual é o quê. Afinal, não somente o corpo fala. Os gestuais também, as roupas idem, as danças que dançamos uns com os outros nos sutis jogos psicológicos igualmente... Nossos poros exalam determinados e específicos odores... Que nem todos conseguem captar... E o ar fica inebriado com os aromas que a brisa traz, vindas daquela determinada direção... E você olha e entende, cada gestual, cada movimento de cabelo sendo lançado para trás, as mãos delicadas correndo pelos próprios cabelos, o tombar da cabeça... O sorriso do rapaz, diz tudo... Seu olhar... Hããã, o olhar... O engraçado e triste da história, você olha, vê e conclui: Que roubada um ou outro está se metendo! Na verdade os dois! Se um pudesse ver o outro, se pudesse enxergar por entre as tramas luxuriantes que a paixão tece à nossa volta, pularíamos rápido do barco, pois que perceberíamos, irá a pique logo mais. Descemos do altar, escoltados pela brisa suave das ilusões que mostram miragens lindas e bonitas, lá longe, no horizonte que nossa imaginação alcança. Talvez, a ilusão tenha esse condão de não nos deixar enxergar além, ela não nos permite olhar para cima e ver, afinal, quebraria o encanto; então, não percebemos que no dobrar de monte não tão próximo assim, uma borrasca nos aguarda, o granizo estará afiado e a tempestade já se encontra formada nos espreitando com sua paciência tempestivamente calma, sossegada, sem pressa, em seu próprio tempo. Não no nosso! Mas, naquele momento mágico para nós, estamos embalados pelo encantador canto das sereias, melodia que nos arrancam arroubos, no pipocar dos aplausos à nossa volta, nos desejos do melhor do mundo para nós... E não vemos que este melhor é na verdade pior. Mas, ali, no enebriar daquele canto mágico, quem se importa de ver? De constatar? Talvez um ou dois. E se pudêssemos ver, veríamos que estão sérios, pois sabem, em sua sabedoria, onde atolamos os pés. Mas, eles não podem fazer nada, a não ser nos dedicar o seu respeito e nos permitir a liberdade de escolher os próprios caminhos... Mesmo que estejamos semeando as próprias dores de futuro! No entanto, em sua sabedoria compreendem que o sofrimento é mestre insofismável. É triste, lamentável. Mas, não nos damos conta de nada disto. Afinal, não ver pode ser bênção de momento, porque, se entramos em sintonia com um "TRAIDOR(A) COMPULSIVO(A)"... É, existe isto sim, achas que não? Então, te desejo muita sorte... e forças! Forças é bom. É bom para assumir a responsabilidade pelas consequências... Apesar de não querermos não! Conquanto não exista eterna fuga. De outro lado, tomara que as experiências dolorosas nos abram os olhos. No entanto, se ficarmos somente na lastimação, certamente, não aprenderemos nada e tudo tenderá a se repetir de novo. Que necessidade é esta, afinal, minha(meu) filha(o)?! Bom, isto é coisa sua, para cada um resolver consigo mesmo.... Então; se casamos com alguém, como vimos falando, é porque temos sérios problemas a resolver consigo mesmo. Coisa da intimidade própria. Cegueira! Por outro lado, a cegueira não deve ser tão ruim assim não. Eu não gosto, mas pelo fato de eu não gostar, não quer dizer que não exista quem adore. Sabia que existem pessoas femininas e masculinas que são chegados a parceiros "safados"? É verdade, adoram! Eles não gostam muito é de quando chega a conta. Mas, afinal, o quê isto?! A pessoa quer se lambuzar, chafurdar, fazer e acontecer. E, depois, sair sem pagar a conta? Como se nada tivesse acontecido? Sinto muito, mas isto não existe não. Em nosso mundo, você até consegue enganar e se dar bem aqui ou acolá. Porém, querer enganar a Vida é loucura. Novamente, sinto informar, não vais conseguir. E mais cedo ou mais tarde, a conta chegará, tão certeiramente que vai te abalar!!! (rsrs) Por isto, que de mim para comigo mesmo, lastimo o tempo que perdi sendo cego. Adormecido! Poderia ter evitado muitos problemas e dores... Bem, ao menos aprendi que SE QUERO SER FELIZ, tenho de abrir mão da cegueira! Se é que me entende.


terça-feira, 13 de setembro de 2016

AS PANTOMIMAS HUMANAS...

Os discursos dos ministros do Supremo, são iguais aos dos políticos: Uma pantomima! Ou seja, falam uma coisa e fazem outra! São lindos e corretos, mas as atitudes são feias e desprezíveis. Sinceramente, não sei como tem pessoas que ainda acreditam em algum político depois de tudo o que estamos vendo. Para a política acorrem todos os que buscam cometer seus crimes sob a proteção da barba da Lei. Respostas? Meu amigo, minha amiga, está muito difícil. A corrupção grassa mundo afora. Os homens maus, hipócritas, fingidos, falsos e etc. assumem as cadeiras do poder, em ressônancia aos apelos e sintonizados com seus comadados. É a hora da Grande Prostituta e de seus filhos, os Falsos Profetas. Os observamos em todas as áreas da Sociedade... É o momento grave de aferição dos nossos valores. Somente os que perserverarem até o fim, no esforço da prática do bem e de renovação própria, é que serão salvos; isto é, poderão permanecer na Nova Jerusalém; ou seja, na Terra renovada, da qual estes homens maus serão expurgados em exílio para novas plagas de nosso Univereso. As pessoas fingidas, falsas, hipócritas, mentirosas, mesquinhas e etc. etc. etc. etc. não ficarão por aqui. Entretanto, passar pelo momento de Transição que corre celere em direção à Humanidade, não vai ser tão difícil assim não. Porém, se manter por aqui já são outros tantos. Somente permanecerão na Nova Terra os Homens de Bem. Leia a próxima postagem para saberes quem são os Homens e Mulheres de Bem e se te encontras dentro deste padrão.



O HOMEM DE BEM

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria. Sabe que sem a sua permissão nada acontece e se lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.” Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as Leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.