sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O MUNDO VAI ACABAR?

Pergunta difícil de responder, principalmente, porque, depende muito do que se entende por “fim do mundo”.

O planeta acabará um dia? Neste caso, a pergunta está mais objetiva. Não sabemos, pode ser que sim ou pode ser que não. Ainda não é possível saber ou prever qual ou como é o fim da matéria.

No entanto, em termos de Vida, como a entendemos hoje, isto é, compostos de Carbono, Nitrogênio e Hidrogênio, certamente acabará. Se a Vida, dentro destes parâmetros, conseguir sobrevir, daqui a 4,5 bilhões de anos será o fim dela aqui na Terra, porque o Sol, por esta época, terá entrado na fase de Gigante Vermelha. E, então, aí já era para a Vida na Terra dos compostos de Carbono e etc.

O que não significa que a Vida não consiga ou não vá sobreviver em outros níveis dimensionais. Mas, não vamos falar disto. Tal perspectiva é demais para muitos da população de hoje. No futuro, a história será outra! Aguardemos.

Retomando o nosso tema, antes deste prazo de 4,5 bilhões de anos, a Vida na Terra (sempre dentro dos parâmetros especificados) poderá acabar de diversas formas e a qualquer momento. Não existem garantias absolutas. Um supervulcão, ou um cometa, um asteroide, a própria espécie humana e etc poderá pôr fim à Vida na Terra.

Não pense você que qualquer uma destas hipóteses seja algo absurdo, pois não é. Isto é tão factível quanto o nascer do Sol no dia de amanhã. Pesquise e saberás que estou dizendo a verdade!

Enquanto isto, os processos evolutivos não pararam. Néscios, são os que pensam que sim. Os próprios seres humanos sejam em termos de corpos físicos, de mentalidade ou mesmo de seus sentidos estão evoluindo. Isto não é notado e nem percebido devido à escala de tempo em que os processos ocorrem: De centenas a milhões de anos.

Com toda certeza, muitas das espécies vão desaparecer da face do planeta. Isto já está ocorrendo agora, neste exato momento, e tende só a piorar. Por exemplo, os felinos são uma das espécies que provavelmente nós, as gerações de hoje, sejamos os últimos a tê-los conhecidos.

Quanto à própria espécie humana, esta também sofrerá grandes mudanças, principalmente, em termos populacionais e de modos de vida. E o cálculo para isto não é longo, nos próximos 100 anos muita coisa irá mudar: A vida humana tal como está hoje é insustentável.

A população mundial sofrerá um pique enorme, provavelmente, atingiremos a escala de 10 a 12 bilhões de almas encarnadas, isto é, de pessoas. As contas é que cheguemos a 9,6 bilhões em meados de 2050, o que é não é tão longe de hoje: 2017. Porém, penso que chegaremos lá bem antes disto.

Mas, na escalada que estamos indo atualmente, de corrupção, de violência, de roubo, de acúmulo de riquezas nas mãos de poucos, de avanço tecnológico e etc, dificilmente, conseguiremos alcançar 2050 dentro dos padrões atuais. Algo acontecerá!

Exatamente o quê, difícil dizer. Mas, tenho as minhas previsões, no entanto vou resguardar de divulgá-las.

O fato é que todas as estatísticas, informes e previsões são de que nos próximos 100 anos muita coisa irá mudar para a espécie humana: Os homens maus e violentos serão retirados da Terra e a população será reduzida drasticamente e a forma de viver vai mudar muitíssimo.

Qualquer um que possui o olhar um pouquinho mais aguçado, consegue vislumbrar as nuvens de tempestades no horizonte. De qualquer modo, quem viver, verá!

E como todos nós: Viveremos, então, todos veremos! A questão é: A partir de onde? Veremos estando ainda encarnados (vivos na carne), ou veremos a partir do Mundo Espiritual?

Eis a “grande” questão!

O certo é que muitos ficarão assombrados!




quarta-feira, 29 de novembro de 2017

15 mil cientistas assinam alerta de catástrofe natural iminente na Terra




Triste, No final, uns e outros, todos aprenderão! Aprender é a inevitabilidade da Vida. Quanto ao preço da aprendizagem, os que fizeram as dividas pagarão. Isto também é matematicamente exato e não há ponto de fuga. Infelizmente, não importa o que se faça, iremos para o buraco mesmo. Isto é de uma inevitabilidade aterradora. A humanidade é o que é! Porquanto, cada um de nós, somos o que somos, não escutamos e quando escutamos, não sabemos discernir com clareza entre as ilusões e a realidade. E, deste modo, vamos nos guiando pelo egoísmo. Pensamos apenas no imediatismo. Não temos visão de futuro, de longo prazo! Sentimos como se tivéssemos toda a eternidade e fôssemos indestrutíveis. Portanto, não vamos mudar. Não importa os alertas, não importa o choro, o gemido. Isso é sempre com o vizinho, com o estranho. Nunca acontece conosco! A Terra não irá parar de girar, ou seja, o relógio da contagem regressiva não se detém, ele pode demorar, mas não para! Então, um dia, a conta vai chegar. Simples assim! Então, iremos para o buraco mesmo! E os que possuem uma visão um pouquinho melhor, são omissos! São acomodados! Se sentem impotentes... Quanto aos outros, não estão nem aí, só pensam nos próprios lucros, no poder e no engrandecimento pessoal. Por conseguinte, continuarão desmatando, destruindo, fazendo e acontecendo... Aprender é a inevitabilidade da Vida. Quanto ao preço da aprendizagem, os que fizeram as dividas pagarão. Isto também é matematicamente exato e não há ponto de fuga.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A MINHA HISTÓRIA

Este foi um poste publicado em outro de meus sites em "comunidades.com", também de nome Canteiros de Ideais. Ele foi publicado em 2011 ou 2012, não sei mais o mês exato, mas mexendo no meu site, hoje parado, redescobri este poste que hoje, dia 27/10/2017, publico aqui.

OU A HISTÓRIA DE MINHA VIDA
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Acho engraçado ver as pessoas falando em escolhas. Para existir escolha, você deverá, antes de tudo, conhecer os dois lados.  Sem isto, não se pode falar em escolha.
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Eu escolhi meu caminho, pois fui atrás... Meus pés e pernas percorreram muitas e muitas estradas empoeiradas por esta vida. E para isto, apanhei bastante, mas também bati. Antes, não o tivesse feito, mas, infelizmente, desavisado e imaturo... o fiz. Faz parte do processo, creio! Assim, tenho as costas lanhadas. Como soldado de guerra, guardo profundas cicatrizes... Orgulho-me de muitas delas, apesar das “calientes” lágrimas que me custaram... Mas, com o passar do tempo, me parece que valeram cada gota!
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Bom, tive de brigar e muito pelas minhas escolhas, pelo que procurava (a Verdade), pelo que queria.  Considero-me um Buscador da Verdade. Não importa onde ela esteja, vou atrás. E foi por este fato mesmo que fui taxado, por meu pai, de filho do demônio. Não importa, se este era e foi o preço a ser pago para ir atrás da Verdade, que seja. Ele assim me taxou porque não aceitei o jugo religioso que quis me impor. Não aceitei a canga que quiseram enfiar-me no pescoço em nome de Deus. Por isto, meu pai disse-me que eu era um amaldiçoado... Um filho do demônio... Não me reconhecia como seu filho.
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Portanto, meus amigos e amigas, minhas escolhas tiveram um alto preço. Porém, seja como for, escolhi mesmo assim. Escolhi conhecer, saber, compreender por mim mesmo. Nada de aceitar por aceitar. Certamente, fé cega não era meu forte desde a minha infância. Então, quis conhecer, quis saber. E fui procurar saber. Não fiquei parado. E, aí, foi um Deus nos acuda. Mas, valeu a pena... Valeu cada centavo!
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Conseguintemente, fui um desbravador de meu país interior. Iniciei meus estudos com o mundo mágico de Monteiro Lobato, aos 12 anos de idade. Com 15 anos já tinha lido a Bíblia de ponta a ponta... Passei para os quadrinhos, eitá mundo mágico de possibilidades. Visualizava aqueles personagens e me perguntava se era verossímil, se eram possíveis.
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E assim dei um salto para o terreno da Ufologia... Já tinha ouvido estórias, desde a roça, no interior bravio, onde nasci à beira de um rio. Eram luzes misteriosas. Diziam, às gentes da região, ser a mula sem cabeça, o boi-tatá. A mãe do ouro! Talvez, por isto, o salto para o mundo fantástico de Monteiro Lobato não foi coisa tão estranha.
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Sem saber onde procurar, me vi apaixonado pelo mundo das Artes Marciais... Queria conhecer, saber sua filosofia... Conhecer suas práticas meditativas da inação na ação. Coitado de mim! Por aqui, no Ocidente, tal com aconteceu com a Yoga, conhecemos só o lado externo do assunto. Os exercícios físicos! Assim, vaguei entre Judo, Caraté, Taekwondo e Capoeira... Fiquei um pouco satisfeito no Tai Chi Chuan. Porém, não foi o suficiente!
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Depois desse périplo, antes de avançar pelos campos da Ufologia, tentei a Ciência, em particular, a Astronomia...  Falava-se na época de buracos negros, se existiriam ou não; especulava-se sobre os Quasares e coisas tais... No entanto, esse campo era por demais estéril para mim, apesar da beleza do Cosmos para o qual fiquei apaixonado até os dias de hoje.
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Deste modo, fui acalentar-me nos braços da Ufologia... Com ela vi meus interesses despertados pelos poderes da mente humana. Corri atrás e entrei no mundo misterioso e oculto da Parapsicologia... Fui conhecer os Faquires, as pesquisas, as conclusões... Mas, este mundo me deixou sedento. Não me satisfez.
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Então, fui aplacar, em parte, a minha sede, no mundo da Yoga ou Yôga. Que importância tem? Sei lá, não estava preocupado com isto; mas, sim, com os tesouros ocultos, as pedras preciosas que a Yôga detinha. Isto sim! Estudei a Raja Yoga, a Gnana Yoga, a Hatha Yoga, a Bhakti Yoga e vai por aí afora. São tantas yogas. Porém, o Ocidente, de um modo geral, só conhece a Hatha Yoga... Fazer o quê?! Paciência!
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Seja como for, ainda existia uma sede implacável em meu interior, queria saber mais. Descobrir! Então, mergulhei no mundo do esoterismo, do oculto... Fui saber acerca da Doutrina Secreta, Teosofia, Rosa-cruzes (que existem, pelo menos, umas três: A Amorc, a Aurea e a Hermética). Adentrei o mundo do Hermetismo, dos Cavaleiros Templários, em cuja ordem, fui convidado a entrar. Mas, novo, aos 18 anos, ir para a França era algo impensável para mim. Tolo ou talvez nem tanto; não fui. Fiquei por aqui mesmo, estudando a Astrologia, o Tarô e coisas tais.
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Mergulhei mais fundo ainda: Fui saber acerca da Maçonaria, do Gnosticismo... Conheci Heráclito pelo qual me apaixonei também (devia ser os hormônios da juventude), depois Carlos Castañeda e adentrei-me no mundo mágico do Xamanismo. Vi muitas coisas; sondei alguns mistérios, diversas profundidades...
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Com este dealbar de dimensões, vim a conhecer a psicologia esotérica pela qual me apaixonei até os dias atuais, apesar de esta paixão ter-me levado a repudiar a psicologia acadêmica, por parecer ter ficado um tanto pobre para mim. Fazer o quê, não é?! Talvez, devesse ter mergulhado em Wilhelm Reich, Wilhelm Wundt, Sigmund Freud, Carl Gustav Yung e etc... Mas, os vi apenas de raspão. Já estava fascinado pelo espírito, pela espiritualidade... Apesar dos meus vários e muitos preconceitos contra o Espiritismo, talvez, porque, de início tivesse andando pelo Presbiterianismo, pelas Igrejas da Assembleia de Deus, cheirado as Testemunhas de Jeová, Catolicismo... No entanto, estas religiões oficiais nunca conseguiram me satisfazer, desde o início. Via muitas falhas e erros em seus profitentes... para poder olhá-las com bons olhos.
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Também bati às portas do Budismo, do Zen, do Budismo Tibetano que é um tanto diferenciado... Ahhh que saudade de Lobsang Rampa. Coitado, como malharam este sujeito. Também fui estudar as religiões da Índia... Nooossa, o ocidente hoje está sendo a Índia de ontem, como eles possuem derivações religiosas...
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Rapaz, meu currículo é vasto. Fundei grupos, participei de vários grupos... Percorri comunidades... Estive em rodas de Umbanda no meio dos matos... Conversei com Espíritos... Fui estudar Gurdjieff por quem me apaixonei. Longos anos de estudos, meditações e práticas, mas ainda não estava totalmente satisfeito. Sentia falta de algo. Alguma coisa não estava no lugar... E quando o descobri o que faltava: Ahhh, que delicias...
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ERA DE JESUS. Comecei minha caminhada com Ele, através das letras da Bíblia, entretanto, no meio do caminho o abandonei, para descobri-Lo muito depois, no seio do Espiritismo. Hoje sou Espírita. Mas, não larguei a Protoánalise que é um cabedal de conhecimentos humanos...  O classifico também dentro do conceito das psicologias esotéricas. Ah, é, e os Sufis... Sim, cheirei-os também. Pude sentir seu perfume. E Rajneesh... Pois é, bons tempos...
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Acho que não consigo falar de tantas culturas e tantos grupos de que participei. Sempre um ou outro fica para trás, perdido nas vagas da memória e das lembranças.
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Então, não vem você me falar de escolha. EU ESCOLHI SER ESPÍRITA! Não fui escolhido, não cheguei aqui ao acaso. Olhe a minha caminhada e vá percorrer todos estes caminhos e estradas se quiser debater comigo sobre a questão de escolher. Conhecer apenas um lado da moeda não faz de ninguém um doutorando nesta questão. Quanto a mim, eu escolhi ser o que sou e estar onde estou, pois andei por muitas estradas, ruelas, vielas, por matas virgens... Meus pés ficaram calejados pelos espinhos de juás e outros calhaus. Então, posso dizer que foi uma questão de escolha!
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E este é um resumo de meu pequeno currículo, lavrado entre lágrimas, suor, lutas e bolhas nos pés!



quinta-feira, 19 de outubro de 2017

CASAMENTOS E SEPARAÇÕES...

Tanto um quanto o outro, deveria ser meditado e pensado com cuidado e carinho. O problema é que, nós, em nossa loucura, ou movidos pela paixão (estado febril dos sentimentos que confundimos com o amor; na verdade, a paixão é um desequilíbrio do sentimento de amor, a caminho, quiçá, até do ódio que é aquele sentimento totalmente adoecido), somos levados a tomar decisões apressadas e sem considerar as várias faces da questão.

Portanto, somos os únicos responsáveis por nossas escolhas. Afinal, tudo isto e TODAS as demais situações que nos envolvem, são resultantes de nosso livre arbítrio.  Consequentemente, se as nossas emoções estivessem subordinadas à razão, como deveria ser, evitaríamos muitos dissabores e sofrimentos que seriam, a priori, desnecessários, porém, em consequência de nossa "loucura" acabamos tornando-os necessidades em nossas vidas.

Mas, foquemos um pouco mais sobre a questão das SEPARAÇÕES...

Antes de tudo, se tal "questão" vem ou se coloca em pauta, é porque não deveríamos ter casados, para início de conversa. Então, se casamos, foi porque tudo o que dissemos acima, não foi considerado, ou sequer tido em conta. Agora, como os seres humanos não sabem viver, exceto, dentro das reações, pensamos, consideramos e/ou achamos que a separação é o melhor caminho. Que ela vai nos trazer liberdade, que com ela poderei ser feliz, que vou ter ou conseguir o que quero e etc.

Tudo isto são mais daquelas tantas ilusões que gostamos de alimentar, por satisfazer nossos desejos, muitos deles escondidos até de nós mesmos... Esta é uma dicotomia humana oriunda do fato de não nos conhecermos. Pensamos que nos conhecemos, sequer imaginamos que este pensamento é uma baita ilusão. Se ele fosse real, muitas das coisas que nos acontecem não aconteceriam.

E a humanidade seria diferente! Estaríamos vivendo o que alguns consideram como o Paraíso!

RETOMANDO...

Obviamente, existem situações que se mantidas trarão consequências piores do que a separação em si. Deste modo, cada caso é um caso, mas, enfim, cada um, independentemente de qualquer atitude, a favor ou contra, deveria meditar com vagar antes de tomar medidas finalísticas ou, pelo menos, com esta intenção. Isto sem considerarmos que a maioria das nossas “finalizações” não passa de meras especulações quando não de ilusões.

Ocorre assim porque, as “questões” não estão fechadas ou focadas nos outros, e, sim, em nós mesmos. Deste modo, se não resolvermos as “coisas” conosco, não iremos resolvê-las por fora de nós.

RECEITA DO BOLO?

Não pretendemos trazer uma receita de bolo neste texto, até mesmo porque tal é impossível em tão poucas linhas, mas, gostaríamos de deixar aqui algumas outras reflexões, além das já pontuadas nas linhas acima, para os amigos e amigas, companheiros e companheiras, ou irmãos e irmãs que vierem a se depararem com o nosso texto.

Assim, antes de nada, e, em todas as circunstâncias, saibamos que:

VIVER É UM DESAFIO...

E se tal é verdade, saibamos que o fato de se separar pode vir a não resolver todos os nossos problemas, aliás, até pode seguir na direção oposta do que pensávamos. Por que acontece assim? Por que a separação, nem sempre, é a solução?

Simples, por que...

Conseguir ficar bem consigo mesmo, não é tão fácil e simples assim não... Não é algo resultante de fora para dentro, isto é, não depende dos outros ou das circunstâncias fora de nós. Ficar bem consigo mesmo é resultante do trabalho que o individuo faz sobre si mesmo, consequentemente, é proporcional ao conhecimento que a pessoa tem de si mesma.

Em resumo, estar bem consigo mesmo não ocorre ou advém em passes de mágica! Sem trabalho, sem conhecimento de si mesmo, redunda na inexistência de resultados efetivos ou reais. E, mais, os resultados são proporcionais ao conhecimento e ao trabalho levado a efeito sobre si.

COMPREENDA E ACEITE QUE:

Ninguém é do jeito que gostaríamos: Nem nós mesmos!

Se formos sinceros e honestos conosco mesmos, seremos obrigados a concordar com esta premissa. Do mesmo modo, que ninguém muda ninguém. A única pessoa que possui o poder de mudar o outro é ela mesma. Se você tem ou alimenta esta ilusão, saiba então: Está fadado(a) ao fracasso, à decepção, à frustração e muitos etc’s. Simplesmente porque estás alimentando amargas ilusões. E elas lhe cobrarão o devido preço, em hora oportuna. E a responsabilidade é toda sua, pois, afinal, foi você mesmo quem alimentou as ilusões. Ninguém mais!

A maioria dos que pensam em se separar, consideram que terão todos os seus problemas resolvidos. Só que não, porque,

Antes de olhar para fora, é prioritário consigamos olhar para dentro de nós mesmos.  Sem resolvermo-nos por dentro, jamais vamos conseguir resolver as coisas por fora! Simples, assim!

CULPAS...

Muitos se sentem culpados quando a questão da separação vem à tona... No entanto, não importa qual seja a CULPA, o fato é que só devemos aos outros, na medida em que devemos a nós mesmos!

Certamente, em alguns ou na maioria dos casamentos, o parceiro ou a parceira, acaba por atravancar ou dificultar o crescimento do outro. Sobre isto, algumas considerações se fazem necessárias...

Aprender a se abrir para aprender é o grande segredo!

Se você busca o crescimento pessoal e etc e o seu parceiro(a) não, você não pode se deter apenas para satisfazer o outro, ou para caminhar no mesmo ritmo do outro.

ALTERIDADE...

É o grande desafio deste milênio e do novo mundo que se avizinha (estamos adentrando, firmes, nas dores do parto da Nova Era ou do Novo Mundo, por isto, estamos vendo o crescente das agonias, dos desafios, das dores, das lutas... em todos os terrenos, porém, e, seja como for, o como estamos a caminho, corre por conta de cada um de nós). Sem a alteridade, sem aprendê-la, não poderemos prosseguir nossa jornada aqui na Nova Terra, mundo adentro da Era de Regeneração (ahhh, Nova Jerusalém, quem são os que de fato e realmente estão te percebendo descer dos céus íntimos?).

A humanidade, e, cada um de nós, em particular, verá e nos veremos confrontados, e cada vez mais e com maior intensidade, com o desafio de aprendermos a lidar e a conviver com as diferenças... Isto é a alteridade... Saber conviver com as diferenças!

Esta é uma lição imprescindível neste início de milênio e, consequentemente, dentro e fora do casamento, seja nas relações sociais, comunitárias, grupais, familiares e etc.

Aprender a respeitar os direitos alheios, tanto quanto os nossos próprios direitos, é lição imorredoura para todas as épocas, tempos, situações, circunstâncias e etc.

Respeito não é subjugação, não é humilhação, não é destruição... É convivência, é compreensão, é aceitação, é saber e aprender a viver respeitando os limites e liberdades alheias e próprias. É lição de maturidade, é lição que nos transformará em novos homens e mulheres do Terceiro Milênio.

Por conseguinte, seguindo os parâmetros apontados, é saber ver e compreender o ritmo do outro e o nosso, é saber ver se o outro está mesmo caminhando, se ele quer mesmo caminhar ou não. É respeitar tudo isto! Portanto, o outro tem o direito de escolher não caminhar, mas, não tem o direito de me exigir, cobrar etc a fazer o mesmo.

Necessitamos aceitar os outros como são, o que não significa termos de compactuar com os erros ou os descalabros alheios. Também, não temos que forçar os outros há nada. Devemos respeitar sempre, do mesmo modo que os outros são obrigados a respeitar-me. Assim, dentro destes parâmetros, os problemas do outro são do outro, do mesmo modo, os problemas meus são meus. E cabe a mim, resolvê-los. Do mesmo modo, cabe ao outro resolver seus próprios problemas.

Esses também são limites tênues que nos exigem bom senso e maturidade. Os meus problemas tanto quanto os de qualquer um, não poderão exorbitar das margens e limites individuais afetando a coletividade.

O grande problema humano atual é saber traçar estes limites e verificar se os problemas individuais estão afetando mesmo ou não a coletividade. E quais supostos “problemas” deverão ou não ser considerados como tais. Lembrando que o novo sempre é recebido na pauta da rejeição, da resistência e etc pelo velho ou pelo status quo. E se nos deparamos com estas questões a nível social e coletivo, o mesmo também está ocorrendo nos círculos familiares, pessoais e, como não deixaria de ser, no casamento.

APRENDIZAGEM, PROGRESSO, CRESCIMENTO...

Podemos e devemos dar o apoio possível que se encontra em nossas condições e possibilidades, porém sem invadir os limites e as responsabilidades alheias (do outro). Não podemos fazer pelo outro, do mesmo modo que não podemos obrigá-lo, pois tal não é de nossa competência (o melhor caminho sempre é o da orientação). Portanto, devemos cuidar para que a nossa ajuda não seja uma desajuda e etc.

Depois de tudo,

Se, por um lado, é triste ver e/ou constatar que aqueles que estão à nossa volta não querem o mesmo que nós, mormente, falamos relativamente ao crescimento pessoal, também não podemos nos deter apenas para satisfazê-los... Não seria justo para conosco. Encontrar o equilíbrio, saber decidir, aprender a se afastar ou quando devemos nos aproximar e etc são desafios que nos esperam...

E mais, se temos intenções ou pensamos em separação, devemos pensar nos PORQUÊs (motivos, razões etc) que nos levam ou me impulsionam a sair ou terminar a relação, do mesmo modo, devemos pensar também nas razões, motivos e etc que me levaria a permanecer na mesma.

ATITUDE DE MATURIDADE SEMPRE!

Porém, maturidade é conquista, é resultado de trabalho, de esforço, de empenho, de construção...

A UM PASSO...

Se seguirmos as reflexões assinaladas, e com mais alguns passos de maturidade e de bom senso, conseguiremos a vir nos decidir por uma ou outra solução, sem nos projetarmos em arrependimentos tardios ou sentimentos de culpas futuros.

Seja como for, uma coisa é certa, cabe-nos compreender e aceitar a realidade de que,

A separação não vai nos tornar ou trazer: Seja a felicidade, o prazer, a satisfação, a alegria de viver, a liberdade e etc.

Tudo isto, são conquistas íntimas, internas. E podemos tê-las ou não, independentemente de nosso estado, condição, situação e etc. Ou seja, podemos ter isto, casados, separados, solteiros, ricos, pobres ou etc.

Cada situação, cada circunstância pode-nos ser uma agravante ou uma atenuante ou não, mas não poderá ser paralisante. Se realmente queremos, de verdade mesmo, a oportunidade sempre surgirá, no tempo certo e na hora adequada... Isto é líquido, justo e certo!

Saber agarrar a oportunidade ou não, corre por nossa conta e responsabilidade!

Então, tenhamos claro e sem ilusões, utopias e etc: Os atributos assinalados acima não são conquistados de fora para dentro, mas, sim, pelo caminho inverso.

FINALIZANDO...

Depois que resolvermos as várias questões (e, na maioria das vezes, que se encontram pendentes) conosco mesmos, aí, sim, teremos condições de decidir se devemos ou não separar, se vale a pena a lutar pelo casamento ou não e etc. Além disto, saberemos ou teremos condições de considerar e avaliar se o outro está disposto a mudar ou não, e, nesses casos, se vale a pena investir na relação ou não, ou, mesmo, na própria pessoa ou não. E muitas outras coisas a mais.

Sem esquecermos: Todas estas considerações são válidas, igualmente, para o casamento!

Em breves linhas é isto!

Até outra oportunidade meus irmãos e irmãs!



terça-feira, 19 de setembro de 2017

SEXUALIDADE HUMANA

Tentando trazer alguma contribuição para que este tema seja mais bem compreendido nos dispusemos a escrever o texto que se segue. A nossa expectativa é de que, no final do mesmo, pelo menos, as pessoas estejam compreendendo três pontos ou aspectos fundamentais da sexualidade: Gênero, Identidade e Orientação sexual.
Mas, antes de abordamos estas questões, é válido sabermos que a sexualidade humana é um terreno que se encontra em franco estudo e novas definições vai surgindo e sendo divulgadas atabalhoadamente. Indiferentemente de se os mesmos continuam sendo ignorados e/ou desconhecidos por grande parte da população. Este fato, de per si, deveria servir-nos para refletirmos sobre o quanto a sexualidade ainda é um tema melindroso, sensível e de tabu para a maior parte da humanidade.
O desconhecimento destas questões pode acabar nos levando a sermos atropelados pelas situações e/ou circunstâncias, relativas ao campo da sexualidade. Situações e circunstâncias estas que não esperam estejamos preparados ou prontos para lidar ou fazer frente a elas, definindo que apenas nos movemos ou fazemos algo quando somos açoitados pela tempestade.
Estas situações além de definirem a nossa situação ante o tema, comprovam que grande parcela da população ainda tem como fontes de informações as novelas e/ou noticiários da TV. Porém, estes abordam somente assuntos que lhes interessem em alguma medida, e, muitas vezes, igualmente, não esclarecem a contento, devido ao fato mesmo da exposição obedecer a determinados interesses e critérios que não são os do esclarecimento.

O certo é que toda esta confusão, relativas ao campo da sexualidade, são originárias de fontes várias e diversificadas ao longo do tempo. E se os vários "problemas" relativos ao campo da sexualidade, estão se tornando cada vez mais comuns, de um lado; por outro, continuam desconhecidos e/ou sendo rejeitados, quando surgem a lume, pela grande maioria das pessoas.
É verdade que a liberdade de expressão, aquisição adquirida, particularmente, nos últimos tempos, e, por certo, muito bem vinda, a qual está se tornando cada vez maior, graças a Deus, auxilia no surgimento, ou, ao menos, traz à tona diversos aspectos e as várias questões e problemáticas relativas à sexualidade; as quais, antes disto, passavam desapercebidas ou tendo existência nos subterrâneos humanos.
Deste modo, contrastando com poucos anos atrás, hoje em dia, todas essas problemáticas se tornam ou se dão a conhecer mais aberta e francamente. No entanto, além de toda resistência que o assunto encontra; por outro lado, o fato de estar saindo dos porões, não resolve ou dá solução a estas mesmas questões e não as tornam mais aceitas ou faz com que sejam mais bem compreendidas.
A escassez de estudos mais aprofundados, herança das resistências e preconceitos de se abordar o assunto pelas gerações anteriores, conduziram os estudiosos e pesquisadores a percepções e conclusões parciais, e, ao mesmo tempo, a uma falta de abordagem mais livre, mais isenta e mais ampla, por parte de psiquiatras e psicólogos destas gerações; circunstâncias estas que nos levam a encontrar muitas divergências na atualidade, acerca de tema tão intricado e impactante na vida social e individual da humanidade.

Outro aspecto relativo ao desconhecimento do assunto, deve-se a pouca divulgação, o quê, também, demonstra o quão pouco estamos preparados para abordar e tratar deste assunto. Como dissemos no início, a sexualidade continua sendo um terreno melindroso, sensível e de bastante tabu por grande parte de nós outros. Não nos sentimos bem falando sobre ele, seja com os iguais ou entre pais, filhos e etc. O que vai originando os diversos guetos do “sexualismo”, seja no âmbito individual, familiar ou social.

Muito bem!
Após este rápido vislumbre da situação, dentro do campo da sexualidade, vamos nos deparar com muitos termos e definições que acabam nos trazendo mais confusão, em vez de nos trazer clareza e explicações apaziguantes. Hoje em dia, expressões tais como homossexualidade, heterossexualidade, bissexualidade, gays, lésbicas, travestismo, drag-queens e etc já não são suficientes para designar todos os aspectos e situações que surgem da e na área que hora abordamos como temática.
Por conseguinte, ao pesquisarmos sobre o tema da sexualidade humana vamos encontrar novos vocábulos, ou não tão novos assim, como: hermafroditismo, transexualidade, transgênero, bigênero, pangênero, assexualidade, androginia, cisgênero, parafilia, fetichismo, CDs ou crossdressers, transformistas e outros tantos.
Juntando-se ainda o fato que estas definições (vocábulos) se interligam uns aos outros, por exemplo, a pessoa pode ser transgênero e, mesmo assim, ter uma orientação hetero, homo ou bissexual e etc, nos confundem ainda mais, antes que esclarecendo às nossas cabeças.

E nessa Babel, pelo menos, quanto a três aspectos, os diversos estudiosos são unanimes, considerando que os mesmos são fundamentais, e, portanto, comuns a todos, a saber: gênero, identidade sexual e orientação sexual.
As definições a seguir são capitais e, por conseguinte, nos darão um bom caminho para abrirmos entendimento sobre a temática da sexualidade.

GÊNERO:

Corresponde ao sexo da pessoa. Assim, temos o sexo ou gênero feminino e o masculino. Temos também aqueles que nascem com características sexuais tanto de um sexo quanto de outro: os andrógenos e os hermafroditas, sendo que os últimos nascem com ambos órgãos, geralmente, com um predominante. Quanto a estes, seu gênero costuma ser considerado de acordo com as características físicas predominantes – femininas ou masculinas. Entretanto, em alguns países, são adotados e vistos como um terceiro sexo.


ORIENTAÇÃO SEXUAL:

Diz respeito à atração que os indivíduos sentem por outros. A orientação sexual envolvem questões sentimentais e não somente sexuais. Assim, se a pessoa gosta de indivíduos do sexo oposto, falamos que ela é heterossexual (ou heteroafetiva). Se a atração é por aqueles do mesmo sexo, sua orientação é homossexual (ou homoafetiva). Há também aqueles que se interessam (sentem-se atraídos) por ambos os sexos: os bissexuais (ou biafetivos).

Alguns estudiosos consideram, ainda, os ASSEXUAIS, que seriam aqueles indivíduos que não sentem nenhuma atração sexual; e os PANSEXUAIS, ou pessoas cuja identificação com o outro independe de seu gênero, orientação, papel e identidade sexual. Há outras fontes que adotam a pansexualidade como a abrangência e o interesse sexual por animais ou outros seres vivos e até mesmo por objetos.


IDENTIDADE SEXUAL:

A identidade sexual é a forma como o indivíduo se percebe em relação ao gênero que possui.

Quando a pessoa de determinado gênero se sente mais como se fosse de outro, independentemente de sua orientação sexual (às vezes, relativamente, até mesmo em contradição ao seu papel sexual), dizemos que ela é transgênera e/ou transexual.


TRANSEXUAL:

São pessoas, masculinas ou femininas, que sentem um conflito entre a sua anatomia fisiológica (gênero) e o seu psiquismo (identidade sexual). Ou seja, estas pessoas conflitam entre o seu gênero e à sua identidade sexual, possuindo um forte desejo de modificar o corpo, através da terapia hormonal e de cirurgias de redesignação sexual.

Os transexuais geralmente possuem uma orientação sexual heteroafetivas. Ou seja, se a sua identidade é feminina, sentiram atração por homens e se masculina, por mulheres.

Aqui vale lembrar, que alguns estudiosos consideram como transexuais somente aquelas pessoas que fizeram a cirurgia de redesignação sexual. Estes estudiosos em particular, classificam todos os que sentem certo conflito entre a sua identidade e o seu gênero, como transgêneros.


TRANSGÊNERO:

São aquelas pessoas, tanto masculinas quanto femininas, que sentem a necessidade de poder se expressar como o sexo oposto (usando roupas ou outros adornos, por exemplo), mas não tem a necessidade intensa de modificar sua anatomia corporal ao ponto de fazerem cirurgias de mudança de sexo.

Dentro deste universo, as mulheres são mais bem aceitas pela sociedade, passando despercebidas por esta mesma sociedade. Uma vez que as mulheres se portarem ou usarem acessórios e etc que seriam mais definidores da masculinidade, tais como roupas, adereços, cortes de cabelo e etc, são mais aceitáveis e mais bem acolhidas pelas sociedades machistas.

No caso dos transgêneros, nem sempre a sua orientação sexual vai compatibilizar par a par com a sua identidade sexual. Neste sentido os transgêneros sentem o desejo e a necessidade de se manifestarem ou expressarem como o sexo oposto; no entanto, nem sempre a sua orientação sexual será estritamente vinculada à sua identidade sexual. Isto é, no campo da transgenia a orientação sexual poderá ser heteroafetivo, homoafetivo, biafetivo, assexual ou, mesmo, pansexual.

Por conseguinte, nem todo transgênero é homossexual, como muitas cabeças consideram e pensam. Ele poderá ter outras orientações sexuais, variando de indivíduo a indivíduo, e sempre lembrando que identidade sexual é uma coisa, e, orientação sexual é outra.

Certamente, neste texto não tivemos a pretensão de desbravar todo o universo da sexualidade humana, pois o mesmo se mostra cada vez mais amplo, intricado e complexo; mas, simplesmente, pinçar alguns pontos, visando ajudar as pessoas a entenderem um pouquinho mais algumas das questões e matizes que envolvem esta tão controvertida sexualidade humana.